segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Jesus: a grande revolução

A maior revolução de Jesus foi a revolução do amor.

Jesus Cristo é tão top, que até os movimentos políticos brigam para tê-lo. Mas não, Jesus não era comunista, liberal, social democrata. Jesus era Jesus.

A maior revolução de Jesus não foi política. Foi política também, mas não exclusivamente politica. Isso foi consequência. E essa revolução do amor não tem relação com a visão vazia de amor que temos hoje, que fique claro.

Bicho, reflete comigo: Jesus salvou o ladrão na cruz, aquele que Racionais chama de Dimas, primeiro vida loka da história. Mas não tratou com rancor o outro BANDIDO, que fez chacota dele. Percebam, o cara foi xingado mas não fez nada.

Jesus apanhou, sofreu muito. Mas deu amor. "Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem". Jesus sabia que entre as multidões havia interesse pessoal da galera. E mesmo assim manda Pedro ficar de boa e pegar o que tinha para poder multiplicar. É, ele deu o peixe e não perdeu tempo com o "tem que ensinar a pescar".

A revolução de Jesus foi de amor. Foi de criar laços para além daquilo que os mestres das leis pregavam. Foi de sinalizar um Reino onde as pessoas deveriam amar o outro da mesma forma que se amam.

Enquanto nos preocupamos com sermos mais intelectuais, melhores argumentadores, em vencer debates, Jesus tinha lá o seu trabalho de base árduo, desprendido e amável. Enquanto nos preocupamos em reduzir o oponente, ele consertava a orelha do seu algoz.

Jesus fez aquilo que nós, comunistas, socialistas, liberais não fazemos. Ele pagou com amor toda violência que sofreu. E isso aqui não é nem uma cobrança de perfeição, mas de coerência. É muito fácil admirar Jesus, difícil é segui-lo - falo por experiência própria.

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